sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Doe!

De tudo o que se fala, se pede e se conscientiza, a doação de órgãos é o que mais me sensibiliza. Pelo simples fato de que se trata de garantir o bem mais precioso de todos: a vida.

E hoje li no blog do jornalista André Machado, pessoa inteligente, super bom caráter e profissional e amigo querido, a história do Luís Fernando. Junto com o pai - e imagino, junto com todas as pessoas que o amam e são bem próximas dele - Luís Fernando está vivendo uma corrida contra o tempo na expectativa (ufa, que briga!) por um novo pulmão.

Isso porque Luís Fernando quer seguir vivo construindo sua carreira poética e musical - ele é estudante de Letras e tem uma banda onde toca guitarra -, isso porque Luís Fernando quer, como outras 58 vidas em risco na Santa Casa uma nova chance.


E como certeiramente disse o André: avise em casa, com todas as letras, que você é doador!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

As crianças crescem!


Sim, queridos amigos, estou sendo bem óbvia desde o início deste post. Talvez pela prática contida dos últimos dias - não tive o tal tempo para passar aqui e escrever, embora muitas coisas legais tenham acontecido entre novembro e dezembro - mas, principalmente, porque o que ficará registrado aqui é realmente o que tenho acompanhado nas crianças dos meus amigos. O crescimento!

Não é todo o dia que convivo com esses pequeninos, mas sempre que os vejo (ou que tenho notícias deles) fico sabendo que eles estão crescidos e, sobretudo, que estão pra lá de felizes. Provavelmente porque todos têm por perto pessoas que os amam e cuidam para que sejam felizes em sua infância. Assim como deveria ser com todo mundo!!!

Há duas semanas, vi a Alice, quase 4, e o Henrique, quase 9, curtindo uma festa de arromba para comemorar - antecipadamente! - seus aniversários, já que, como eu, são filhos do verão. Alice e Henrique são crianças amadas e amáveis. A Alice, por exemplo, é a mais nova bailarina do pedaço. Hoje, 20 de dezembro, estréia nos palcos, dançando para encher os olhos e os corações da Vanessa e do Diego. O Henrique, já bem crescidinho, é um guri ligado nos livros, jogos e amigos. Um fofo capricorniano!

Amanhã, outra amiguinha minha, a Manoela, vai comemorar o fim de um ciclo. Aos 6 anos, a filha da Simone e do Renato - que um dia, lembro bem, sentou na mesa do meu trabalho, em seus 2 anos, comendo bolacha (daquela que se esfarela) e desenhando, enquanto eu combinava com a Si nossa parceria profissional - está se formando no 'Jardim'. Vi a Manoela indo à primeira sessão de autógrafos, portando um livro de filosofia nas mãos; vi a Manoela se vestindo de fada, para uma festinha á fantasia, com uma roupa que já foi minha; vi a Manoela sempre linda, meiga e sorridente. E, agora, me emociono ao saber que ela está prestes a ler e escrever tão bem quanto seus pais o fizeram. Mas, principalmente, acompanho a Manoela 'ficando grande' e sempre feliz.

A mais pequena do pedaço - nossa amada Valentina, quase 7 meses, prontinha pra curtir o primeiro verão na praia - é só alegria a cada vez que a encontro. Sorri, solta gritinhos, brinca com o 'Coelho, o Rei da Selva' e observa e procura entender tudo a seu redor. Enfim, se mostra a menininha super desejada que entrou na vida da Lilia e do Pio - e de tantos 'tios'! - e deixou todo mundo mais feliz!!!

Ah...essas crianças...merecem, com certeza, que o Papai Noel traga de presente mais amor, mais saúde, mais felicidade, porque retribuem todos os dias, enchendo nossas vidas de paz!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Filosofia online (mas vai dizer que não é isso?)

Alisson: nao tem
é q sabe o q acontece
na facul
é o "mundo perfeito"
a gente nao lida com pessoas
e nao lida com dinheiro
no mundo real
se tu fizer merda
dinheiro vai ser gasto
e pessoas serao prejudicadas
entao na facul é tudo feito nas coxas


Adriana: pois é
mas isso é falta de educação em casa,antes de qualquer coisa
porque se tu aprende em casa que a vida exige responsablidade, na faculdade ninguém muda ou impede isso

Alisson: isso é verdade
e isso eu aprendi com minha mae
q é muito responsavel

Adriana: só que, claro, se tu não aprende isso em casa, fica pior ainda no mundo do faz-de-conta que eu te ensino e faz-de-conta que tu aprende (sem esquecer de pagar a mensalidade)
por isso eu posso falar isso pra ti
porque sei que tu aprendeu isso com tua mãe
e acho que isso é o melhor que podemos ter na vida da gente

Alisson: verdade

(O registro dessa conversa é porque nossos filhos - que ainda não temos, mas queremos - um dia poderão ler isso e não terão dúvidas - nem teremos como negar - sobre o que pensamos da vida. Ai deles não aprenderem isso conosco. Pior, ai de nós se não conseguirmos ensinar isso pr´eles.)

sábado, 17 de novembro de 2007

Snoopy e Valentina!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Diga-me uma palavra...

...que eu direi que ela é de origem grega. Simplesmente adoro quando estou zapeando e deparo com O Casamento Grego passando em algum canal. Foi o que aconteceu hoje, para completar um super dia de feriado. Porque, pela manhã, eu também tive a felicidade de reencontrar queridos amigos sob o céu azul de Porto Alegre, nos gramados da Redenção.

E estou sendo assim...bem bucólica... porque foi um encontro bucolicamente especial. Estava cheia de saudades da Luci, da Lilia e da Si. Cada uma com novidades bacanas. E das meninas Manô e Valentina. Lindas fofoletes. Tudo isso bem acompanhada pela Tetê e com o pensamento no meu amor.

Ah! e entre um e outro - ai que delícia - ainda rolou um almoço no Barranco. Enfim, programinha mais porto-alegrense impossível. Aliás, nem a Grécia é mais bacana do que isso!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Très Chic

Meu amigo Marco, com quem não falava há um bom tempo, deu as caras, por telefone (se é que existe isso!) para cobrar de mim, com razão, que voltei há um ano sem avisar (ele achando que eu estava em BSB ainda) e para contar que está de malas prontas para Paris. Podre de chique, né. Mas não precisam se preocupar os clientes (ele é advogado): o Marco estará levando o escritório móvel. Mais podre de chique ainda! Bom Outono-Inverno em Paris, querido amigo!!!

domingo, 11 de novembro de 2007

Strogonoff a Adriana

Uma das melhores coisas da vida é estar com amigos. Outra das melhores coisas da vida é chamar os amigos pra casa da gente. Coisa que não é tão boa assim é errar no creme de leite num inocente strogonoff. Mas, como se está entre amigos, o erro, evidentemente, vira um túnel do tempo e acabamos lembrando daquela professora gordinha, sorridente e com voz firme que tentava nos transformar em chefs (quer dizer, aqui há um excesso). A professora Carla queria - e só agora, passados 18 anos conseguimos entender - era apenas garantir o sucesso de nossos casamentos e de nossas recepções de amigos. Nem que fosse fazendo um sincero arroz com strogonoff e, para sobremesa, sorvete da Kibon.

Assim foi nosso sábado à noite, entre 10 e 11 de novembro. Um tempo meio chuvoso na rua, a casa com uma energia especial - afinal, estávamos entre amigos - e, afora o creme de leite comprometedor do strogonoff (poderia ter sido muito pior...a carne, por exemplo, estivesse dura, seria um fiasco), jogamos foi muita conversa fora.

Mas quem são esses amigos queridos. A Luiziana - com quem, graças a Deus e ao destino convivo desde meus sete anos - é uma arquiteta à beira de seus 35 anos (ops! entreguei!), sempre, mas absolutamente sempre, sorridente (ela diz que se estressa no trabalho e que anda 'bebendo' pra esquecer, mas eu duvido de cada palavra dela, a Lú nunca, jamais se abalou), arquiteta por opção, gestora por natureza, uma das pessoas de melhor boa alma do mundo inteirinho. O Homero - com que, graças a Deus, ao destino e a Lú) convivo desde 2003/2004, período em que eles se conheceram, apaixoranaram-se, namoraram, noivaram e casaram (nossa, fizeram tudo no script, hein!!!) - é um administrador com o maior jeitão de lord inglês. Aliás, acho que nunca disse isso nem pr´ele nem pra Lú, mas tem estilo esse meu amigo Homero. Fala mansa, cidadão do mundo, marido da minha melhor amiga, o Homero é um cara que deixa o ambiente em paz. E, aqui, faça-se o registro: sim, a Lú é mais estressada do que o Homero. Mas, cá pra nós, a Lú é italiana, né!!!

Enfim, foi um sábado à noite maravilhoso, com meu amor, amigos e apesar do creme de leite. Provavelmente porque, mesmo com o creme de leite mais líquido do que creme, havia amor. Na comida, na conversa, no estado de espírito que nos uniu. Ah! e até dança no tapetinho! Mas isso é uma outra história, que, quem sabe, ainda hoje deixo registrada por aqui!

domingo, 21 de outubro de 2007

Cheias de vida!

Fora a Carolina, a Angélica, a Danielle, a Camila, a Dira, as Fernandas, a Maria Paula que não conheço além da TV, e outras dezenas de celebridades que andam grávidas ou ficaram mães, tenho pelo menos seis amigas que já ganharam seus bebês este ano e outras tantas que estão em estado mais do que interessante.

Renata, que ganhou Luciana, Lilia, que ganhou Valentina, Patricia que ganhou Laura, Gicelma, que ganhou Lana, Katilce, que ganhou Bernardo, Daiana que ganhou Tony, Cristine, que espera Angeline, Graziele, que espera Bernardo, Maristela, que espera Ingrid e Otto, Virgínia, que espera dois bebês, Sinara, que espera o primeiro filho dela e do meu querido amigo Tamires!!! E a Adri, de quem soube da gravidez ontem (24 de novembro) e que já tem dois meninos lindos!!!

Um mês

E como está passando rápido esse ano, gente...

Nesses últimos 30 dias, não escrevi um 'ai' aqui. Se bem que andei fazendo tanta coisa. Tanta coisa de trabalho, sendo mais clara. Até em Soledade estive. Foi logo depois que voltei de Foz. Ou seja, meu 'passaporte' anda bem variado este ano. Assim que vou ao Planalto Central, conheço o sul do Estado do Rio Grande do Sul. Da mesma forma que revejo Vitória (ES), reencontro Caxias e Bento, na Serra Gaúcha.

Mas o que tem me deixado feliz, mais leve e saudável tem sido a dieta. Voltei a frequentar a Ana Harb, a meu ver a profissional da área da saúde mais competente e bacana que conheço. A Ana é nutricionista. Mas ir uma vez por semana ao consultório e falar sobre minha rotina nutricional (e geral) é praticamente uma terapia. Ela é uma pessoa absolutamente dedicada às pessoas toda, gordinhas, madrinhas, esportistas, trabalhadoras compulsivas e sedentárias, grávidas, mães de primeira viagem, bebês, crianças, adolescentes famintos e gorduchos, jovens procurando saúde e beleza para poder encontrar o amor, casais que se encontram e se engordam, senhoras em descontrole hormonal, executivos em total descontrole, velhos procurando a eterna juventude ou simplesmente a melhor forma de seguir vivendo.

Uma pessoa incrível a Ana. Sempre sorridente. Sempre querendo o melhor para os outros. E fazendo uma super diferença na minha vida. Agora com menos cinco quilos. Exatamente eliminados - porque quem perde, acha...(!!!) - nesse último mês e primeiro da dieta.

sábado, 22 de setembro de 2007

Surpresa!

Vocês já experimentaram a sensação de chegar em casa e um 'eu te amo' te receber na forma de rosas sobre a cama?! Recomendo, com estrelinhas!!!

Estar sem ter estado

Nunca me aconteceu isso antes. Até mesmo quando passei uma noite e uma manhã em Pinheiro Machado - ex-Cacimbinhas, lembram?! - consegui conhecer a praça + a prefeitura + o clube + a escola.

Só que nesta última viagem a trabalho foi tudo tão aeroporto-hotel que, se alguém perguntar como estava o tempo, não saberei dizer. Ou, no máximo, direi que no quarto do hotel e na sala da reunião o ar condicionado esteve todo o tempo ligado. Foi assim minha passagem de duas noites por Foz do Iguaçú.


p.s.: tenho sofrido cada vez mais com as viagens aéreas. O que fora praticamente um sonho, voar, virou pesadelo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Como é bom estar em casa!

Acordar e poder curtir a luz do dia espalhando-se pelos cantos todos da casa.
Preparar um café sem tempo para começar, muito menos terminar.
Ligar o rádio, percorrer o dial e brincar de DJ, escolhendo uma a uma as canções.
Prender os cabelos, vestir roupa qualquer, rosto lavado, limpar a cozinha, o banheiro.
Escolher o cheiro do dia.
Incenso. Na sala. Noz-Moscada. Para estimular a criatividade.
Pois, para quem anda mais fora do que em casa, hoje, criatividade é deixar tudo bonitinho.
Em casa.
Com amor!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cancioneiro.3

Me larga, não enche
Você não entende nada e eu não vou te fazer entender
Me encara de frente
É que você nunca quis ver, não vai querer, não quer ver
Meu lado, meu jeito,
O que eu herdei de minha gente e nunca posso perder
Me larga, não enche,
Me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver
Cuidado, oxente!
Está no meu querer poder fazer você desabar
Do salto. Nem tente
Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar.
Quadrada, demente,
A melodia do meu samba põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar
Eu vou clarificar a minha voz
Gritando: nada mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de você.
Harpia, aranha, sabedoria de rapina e de enredar, de enredar
Perua, piranha minha energia é que mantém você suspensa no ar
Pra rua!, se manda, sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar
Pirata, malandra, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar
Vagaba, vampira, o velho esquema desmorona desta vez pra valer
Tarada, mesquinha, pensa que é a dona e eu lhe pergunto: quem te deu tanto axé?
À toa, vadia, começa uma outra história aqui na luz deste dia D
Na boa, na minha

Eu vou viver dez

Eu vou viver cem

Eu vou viver mil,
Eu vou viver sem você

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Xisssssssss!!!

('Xisssssssss!!!') Sei que há expressões muito mais 'plásticas' para dizer antes de o flash disparar e garantir aquele sorrisão de Gisele Bündchen. Ou Brad Pitt, no caso dos meninos. Sei, inclusive, que nem mesmo as expressões pré-foto são garantia de 100% de sucesso após o download. De qualquer forma, sorrisos são sempre bem-vindos nas fotos que registram os momentos de felicidade e prazer.

Por isso os japs, sempre os japs, inventaram uma digital que clica exatamente o instante do sorriso. Fiquei impressionada. E pensando cá com meus botões: imagina quando as fotos revelarem o pensamento da gente.

Vai ter top model desistindo da profissão. Político fugindo dos flashs. Candidato a isso ou aquilo pensando duas vezes antes de se deixar fotografar.

Ou, simplesmente, um curso para 'pensar-coisas-boas-e-corretas-na-hora-do-clique'. E um gaiato ganhando uma grana com isso.

domingo, 26 de agosto de 2007

Espiritualidade

O efeito protetor do incenso dura de quatro a 12 horas. Por hoje, portanto, estou sob o efeito relaxante da bergamota. Outras sensações:

Abeto - Combate a fadiga.
Absinto - Combate o nervosismo.
Acácia – Sucesso nos negócios.
Água Fresca - Combate a dificuldade de concentração.
Alecrim – Limpeza do lar.
Alfazema - Calmante, ajuda a combater o estresse.
Algas - Combate tensão e ansiedade.
Almíscar – Para o amor e o romance.
Aloe-Vera - Combate nervosismo e apreensão.
Amanda – Limpeza de ambiente.
Âmbar - Fortificante e afrodisíaco.
Amêndoas - Combate a insônia e seus males.
Andiroba - Combate a preguiça.
Angélica - Fortalece a compreensão e a paciência.
Anis - Combate vertigense apreensão.
Arruda - Combate a tensão, a depressão e o medo.
Artemísia - Estimula a concentração e o raciocínio.
Axé - Bem estar físico e mental.
Axyris - Atrai o parceiro ideal.
Azarrô - Fortalece o poder de sedução.
Bálsamo - Combate a irritabilidade.
Baunilha - Combate a depressão e as atitudes impulsivas.
Benjoim – Proteção e sucesso.
Bergamota - Relaxante.
Cajepute - Combate o desânimo e a apatia.
Calandre - Relaxante, combate a insônia.
Calêndula - Combate o desânimo e estimula a fé.
Camomila - Calmante, estimula o raciocínio.
Campestre – estimula intuição e atividade mental
Cananga - Possui propriedades afrodisíacas.
Canela - Aguça a intuição e o raciocínio.
Cânfora - Proporciona a limpeza energética do ambiente.
Capim - Proporciona uma sensação de tranqüilidade e frescor.
Cardamono - Controla o comportamento explosivo.
Cedro - Traz vitalidade, fortalece o corpo e a mente.
Cenoura - Limpa a mente estimulando a reflexão.
Cereja - Afrodisíaco.
Césamo - Combate a insegurança e o medo.
Cipreste - Ajuda a esquecer más recordações.
Citronela - Tranqüilizante.
Citrus - Combate o nervosismo e a depressão.
Copaíba - Estabiliza emoções fortes.
Cravo - Acalma e estimula a reflexão.
Cravo e Canela - Bem estar físico e mental.
Dama da Noite – Encontros amorosos.
Eucalipto - Dá disposição para o desempenho das tarefas diárias.
Erva Cidreira - Combate a timidez e estimula a auto-confiança.
Erva Doce - Calmante.
Ervas Finas - Fortalece a sensibilidade.
Flor de Laranja – Calmante
Flor de Pitanga - Fortalece o emocional.
Flor do Campo - Combate o desgosto e a apatia.
Flor do Nepal - Combate a depressão e estimula a reflexão.
Frenesi - Relaxante e afrodisíaco.
Funcho Doce - Espanta crises existenciais e depressão.
Gardênia - Restaura a paz, protegendo a alma.
Gengibre - Combate o cansaço e a fadiga.
Gerânio - Combate o cansaço mental e encoraja.
Grape Fruit - Aguça a imaginação.
Herbal - Combate a tensão e a insegurança.
Hortelã - Ânimo e disposição.
Hortelã Pimenta - Estimula a criatividade.
Ilangue-Ilangue - Fortalece a espiritualidade.
Ipê Roxo - Estimula a concentração.
Jaborandi - Traz bem estar e energias positivas.
Jasmim – Para assunto de amor.
Kashmir - Valoriza e dá um ar de sensualidade ao ambiente.
Lavanda - Combate a agitação e a insônia.
Lima - Calma e auto-controle.
Limão - Afasta o cansaço e a preguiça.
Limette - Traz ânimo e disposição.
Lírio - Estimula a criatividade e a presença de espírito.
Lótus – Paz
Maçã - Dá disposição para as tarefas dárias.
Maçã Verde – Boa para a saúde, a alegria e o amor.
Macela - Energiza o ambiente.
Madeira – Abre caminhos.
Manjericão - Fortalece a memória e o raciocínio.
Maracujá - Estabiliza o emocional.
Marine - Estimula a criatividade e a personalidade.
Mel - Ajuda a superar mágoas e rancores.
Melaleuca - Sensação de bem-estar.
Melissa - Combate a apreensão e a insônia.
Menta - Controla atitudes impulsivas.
Mil Flores – Contra a inveja.
Mirra – Limpeza de rituais.
Morango - Estimula a sensualidade.
Moscatel - Energizante, aguça a criatividade.
Musk - Traz sensualidade ao ambiente.
Narciso - Traz amor e afetividade.
Olíbano - Estimula a paciência.
Ópio – Energização de objeto ou ambiente.
Paco - Combate a agressividade e estimula o raciocínio.
Palmarosa - Combate a insônia.
Papaia - Energético, traz disposição.
Patchuli – Grandes paixões.
Pau Rosa - Ajuda a combater mágoas e desânimo.
Pêssego - Aumenta a vitalidade e a sensualidade.
Petit Grain - Estimula a memória.
Pinho - Combate o esgotamento físico e mental.
Primavera - Combate a raiva, o pânico e o medo.
Raízes - Estimula a capacidade intuitiva.
Rosa Branca - Protege contra energias negativas.
Rosa Musgosa - Afasta a preguiça e a dificuldade de concentração.
Rosa – Limpeza e boas vibrações.
Sálvia - Equilíbrio entre mente e corpo.
Sândalo – Viagem astral.
Sete Ervas - Atrai energias positivas.
Silvestre - Evita vertigens e nervosismo.
Tangerina - Fortalece a memorização.
Tomilho - Restaura o equilíbrio emocional.
Tulasi - Afasta lembranças negativas.
Uva - Afrodisíaco.
Verbena - Estimula o bom humor e ajuda a superar mágoas.
Vet Ver - Energiza o ambiente.
Violeta - Estimula a sensibilidade e a compreensão.
Vivre Traz - Alegria e felicidade.
Zimbro - Transcedência e renovação.

Bergamota

Quando disse a primeira vez essa palavra na escola, em Brasília, o mundo parou. B-E-R-G-A-M-O-T-A. Aos que me ouviram naquele exato momento, a palavra que, para mim significava prazer e saudade, não exatamente nesta ordem, nada dizia. Enquanto eu me enchia de suspiros e reminiscências, os outros eram apenas estranhamento.

O que, afinal, é B-E-R-G-A-M-O-T-A?

Expliquei, então, vi risinhos saídos do canto da boca e ouvi outras palavras para dar significado à mesma fruta. De nada adiantaria. B-E-R-G-A-M-O-T-A é sempre algo que me leva à infância, à família, ao aconchego simples e puro. Lembro de pedir pro pai descascá-la. Lembro de saboreá-la em longas tardes de frio.

Mas agora, mais de um ano depois do ocorrido no Planalto Central, B-E-R-G-A-M-O-T-A está no lugar certo, não exatamente em fruta, mas espalhando-se em fumaça de um incenso queimando...

...Que domingo + perfeito!

sábado, 25 de agosto de 2007

Entre linhas, 50cm, 12 a 15 sementes

É mais ou menos por ai o esquema de plantio do grão-de-bico: coloque de 12 a 15 sementes, entre linhas com espaço de 50cm. Sem esquecer que a terra tem de ter pouca umidade.

Pelo menos é o que informa um site de técnicas agrícolas onde acabei parando, já que resolvi escrever aqui sobre um dos alimentos que mais gostos.
Afinal, apesar de há anos amar grão-de-bico, até este sábado jamais havia cozido a leguminosa em casa.

Aquelas coisas que nem Freud deve ser capaz de explicar: mesmo gostando muito de grão-de-bico, o associava a bufês de salada em restaurantes. Ou, no máximo, aos almoços mais caprichadinhos na casa da mãe.


Até que, esta semana, passei pelo súper e comprei um pacote de grão-de-bico. No verso da embalagem, descubro que é necessário deixá-lo de molho por algumas boas horas para, então, cozinhá-lo por 40 minutos. Ou o tempo que se quer: eu mesma preferi parar nos 30, porque gosto do grão mais durinho.

Grão-de-bico é meio caro. Mas é coisa mais boa também. Tem alto valor nutritivo. Boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas. E capaz até de espantar a depressão e aumentar as taxas de ovulação...

Quem sabe ganhamos mais um aliado nas nossas tentativas!!!

domingo, 19 de agosto de 2007

Extre & Incri

Ao lado dele, meu cérebro ficava quieto. Eu não precisava inventar coisas."
(Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, de Jonathan Safran Foer)

Sigo com o ouvido direito tapado. Na irritante função mono. Pedindo mil vezes para repetirem as palavras pronunciadas, já que a audição está comprometida. Apenas um ouvido, menos mal, embora estranho. Mas os olhos seguem firmes, lendo cada página do livro do Foer.
Além disso, ontem, vivenciei a estranha experiência de preparar uma costela no forno e não sentir aquele cheiro maravilhoso. Mais maravilhoso que a própria carne mastigada na boca. Que não senti, também. Permaneço, pois, sem olfato nem paladar. Coisa que, não vou negar, está me deixando meio doida.
Como pode um ser humano comer sem ter prazer? Apenas comer por comer. Para não passar fome, para não enfraquecer. A coisa é tão louca que nem meus programinhas preferidos do GNT - aqueles que tratam justamente do alimento que nos deve nutrir e dar prazer - consigo ver. Pra quê! Não vou sentir o cheiro mesmo.

Ainda bem que as histórias têm todos os sentidos, sem precisar nada além da imaginação. A não ser um quê de memória sensorial.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Outro pulmão

Quando acordei sem conseguir respirar, foi no leite quente e no livro que estava há semanas para começar a ler que me apeguei. Entre um gole e outro, folhei as primeiras páginas de Extremamente Alto & Incrivelmente Perto. Gosto muito de histórias de pai e filho. Ou pai e filha. E Oskar em seu luto infantil foi me devolvendo o fôlego na madrugada.

Em Mono

É assim que estou hoje. E estive assim, aliás, quase toda a semana: em mono. Só ouço de um lado, o mesmo que consigo respirar. Isso porque andei por Brasília, em época de seca; isso porque moro em Porto Alegre, em época de frio e chuva.

Mas, também, porque ando cansada ao cubo e, pela primeira vez na vida, enfrento um resfriado - com direito a tudo congestionado nas vias aéreas superiores (legítimo caos aéreo) - seguido de outro.

Fora que, sem olfato e paladar, a vida fica muito sem graça. Abocanho um prato de alface pensando se tratar de um delicioso Branco e Preto, da Neugebauer, meu chocolate preferido; desisto do xis pensando que posso muito bem comer qualquer pão preto com queijo branco (e sem margarina!). Isso porque os sabores, neste exato momento da minha vida constipada, praticamente inexistem.

Assim, vos digo, salve, salve os cheiros todos de nossas vidas.

sábado, 11 de agosto de 2007

Desaparecimentos

Zapeando de um lado pro outro, especialmente entre os 30 e pouco e os 40 e pouco na Net, parei em um documentário 'too strange' do GNT chamado 'Desaparecimentos'. Ontem estreou, hoje repetiu na madruga e amanhã haverá a última reprise, pelo menos em agosto - os 'a cabo' são bem repriseiros -, às 6h (é só acordar cedo).

A proposta do programa é mostrar que motivos podem levar um ser humano, assim como nós, a querer mudar de vida. Da noite pro dia. Durante uns meses. Anos. Uma outra vida inteira. Legal ou não, certo ou errado, a doideira está - e foi essa a idéia que me ficou - em ser um outro alguém em si mesmo. Porque, a não ser que a personalidade mude, e acho difícil isso, virão vidas e mais vidas e serás, sereis, seremos os mesmos.

O que pode ser diferente em uma mudança dessas é que traçamos adormecidos ou até desconhecidos possam sair da inércia. Mas, daí, quem não muda um pouco todos os dias sem que pouco mude o mundo ou a própria vida?!

Bem, eu mudo. Mas sou sempre eu!
Vou e volto. E continuo eu:
Aqui ou logo ali!

domingo, 5 de agosto de 2007

Por Lulu

Quase um mês sem registro.
Justificativa injustificável: muito trabalho.

Por enquanto, deixo um legítimo anos 80 aqui, por Lulu, o Santos.

"Se é loucura, então
Melhor não ter razão..."

E só. Vou almoçar com os Fer + Meu Amor. Tô levando a sobremesa.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

1, 2, 3

E não venham me dizer que a culpa é do piloto.
Na segunda, foi o avião da Pantanal que derrapou.
Terça...
Quinta, hoje, outro TAM arremeteu.

Tá tudo registrado. Chega de brincadeira.

Sobre o tempo (sobrevida)

Acho que foi mês passado que escrevi alguma coisa sobre o tempo. Andei comentando aqui que queria mais tempo. Mais tempo pra mim, pro meu amor, pra minha casa, pros meus queridos todos. Pois sigo querendo isso: simplesmente, mais tempo.

Acordo ultimamente com a sensação de que nem deu tempo pra sonhar. E isso que nem tenho dormido tão tarde. Muito menos tenho tido insônia. O que pesa são as tais responsabilidades: durmo com elas, atrapalho meus sonhos com elas e, o que seria inevitável, acordo com elas. E vale para sábado. E vale para domingo.

Sexta passada mesmo me fui com o Alisson pra Gramado. Desde o inverno de 2005 não ía a Gramado. Fomos e voltamos de Brasília. Fiquei sem emprego. Recomecei a trabalhar. E ainda não havia conseguido subir a Serra. Estava saudosa daquele céu mais próximo de mim.

Meia hora de viagem, e o celular já tocou. Pois não é que a responsabilidade - não, a irresponsabilidade, neste caso - falou mais alto e, mesmo dirigindo, pouco antes do primeiro pedágio, entre Novo Hamburgo e Taquara, atendi o telefone. Era algum produtor, pós 19h de sexta, querendo acertar alguma coisa pra manhã de segunda. E, olha, foi difícil convencer o colega de que nem era a melhor hora, nem o melhor lugar pra tratarmos de busness.

O tempo, aquele do descanso, da paz de espírito, voou. Ficamos em Gramado menos de dois dias, voltamos. Curtimos, até. Entre outros telefonemas durante o final de semana. Porque o outro tempo, o do trabalho, esse não espera para amanhã. Ou pelo menos não tem esperado.

A semana começou. Coisinhas aqui e ali. Cobranças mais aqui do que ali. Tudo andando naquele ritmo que, apesar de intenso, já está dominado. Pelo menos de segunda a sexta.

E veio a terça. Uma terça chuvosa. Rancorosa mesmo. Daqueles que tiram 50 minutos da gente num final de tarde, na Ipiranga, no curto trajeto entre a Borges e a Silva Só. Quem vive em Porto Alegre sabe que dá pra cumprir o trecho em cinco minutos. Apesar das sinaleiras e dos pardais. E sem excesso de velocidade.

Mas nesta terça, 17 de julho, a chuva, combinada com o escuro da noite, com a palidez da neblida, com os faróis altos, meio tortos, e uma tensão que já estava no ar acabou trágica. Neste dia que não deveria ter existido, a morte anunciada mostrou sua cara mais feia e expôs toda a chaga que acomete o Brasil da corrupção, do descaso, do desamor.

Dentro de um avião, brasileiros que até então haviam trilhado os mais difentes caminhos, tiveram o mesmo e irrevogável destino: ao chegarem a São Paulo, vindos de Porto Alegre, em um vôo como tantos outros, cheios de perigo, mais do que pudemos imaginar, morreram vítimas da falta de tudo.

Não tenho conseguido entender minha ansiedade pela falta de tempo. Às vezes, acuso a causa à tarceira década de vida. Outras, e isso dói, a não descendência. Apesar das tentativas. Na maioria do tempo, associo esse auto-constrangimento ao prazer de trabalhar, que acaba gerando mais e mais trabalho.

Mas depois de 17 de julho eu sei que essa ânsia, essa dor, essa irritação com o tempo tem a ver com o sentimento de pouco caso com a vida que vejo por onde passo. É na falta do simplesmente sorriso. É na ausência do respeito. É na impaciência das palavras e ds gestos. É na completa e absurda individualidade que o mundo e seu jeito tecnológico de ser tem nos imposto. E que nos tira o sono. E que, bem, nos vai impedindo de sonhar.

Paz a todos que sofrem.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Papo entre um Analista e uma Jornalista

(Um dia nossos filhos vão ler isso e terão muito orgulho de nós!)

Alisson: me passa aí palavras com acento
please
preciso fazer um teste no sistema
Adriana: glossário...
Onomatopéia...
Alisson: já resolvi
Valeu, mamoh
obrigado
Adriana: ah...
eu tava adorando a brincadeira...
sério...
Alisson: hehehehe
Adriana: adriático
bélico
coxão
dragão
enfático
fálico
gráfica
helicóptero
insuficiência
jibóia
lágrimas
máfia
nádega
orfanotrófio
paroxítona
querência
reprodução
sossêgo
tarântula
urinário
verianópolis
xícara
zoação
gostou?
passei um alfabeto de palavras pra ti...
huahahahahahahahahaha
Alisson: eu tô rindo aqui
Adriana: sério?
Alisson: bem teu tipinho, né...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Desemprego Atroz

E não é que a Dona Cegonha acaba de perder o empreguinho na China?!!!

A médica Zhang Zhengrong deu entrevista ao jornal China Daily dizendo que é a Dona Internet, em tempos modernos, a principal responsável pelo alto índice de gravidez na adolescência, na China. A matemática da 'dotôra' é mais um menos essa:

46% das mais de 20 mil grávidas que já procuraram o Serviço de Atendimento Telefônico de Shangai são estudantes e admitiram ter engravidado de parceiros que conheceram em sites de namoro. Além disso, todas as adolescentes têm menos de 20 anos e, algumas, menos de 15. E a prova cabal da Dra. Zhang: 79% das estudantes disseram ter aprendido sobre sexo na Internet.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Cancioneiro.2

Você pra mim foi o sol de uma noite sem fim
Que acendeu o que sou e renasceu tudo em mim
Agora eu sei muito bem que eu nasci só pra ser
Sua parceira, seu bem e só morrer de prazer
Caso do acaso, bem marcado em cartas de tarô
Meu amor, esse amor
De cartas claras sobre a mesa
É assim
Signo do destino que surpresa ele nos preparou
Meu amor, nosso amor
Estava escrito nas estrelas
Tava, sim
Você me deu atenção e tomou conta de mim
Por isso minha intenção é prosseguir sempre assim
Pois sem você, meu tesão, não sei o que eu vou ser
Agora preste atenção quero casar com você

(Outra letra e música nada a ver, numa tarde de frio em Porto Alegre.)

domingo, 8 de julho de 2007

Não Dá Mesmo


E incrivelmente acontece o contrário: nunca vi, como nos últimos tempos, tanto carro-forte circulando pelas ruas, a luz do dia, entre carros levando crianças para escolas, entre pedestres deslocando-se para o trabalho. É todo dia. É toda hora. Morro de medo.

Vejo um deles e trato logo de desviar. Dirigindo e principalmente quando estou a pé. Esses dias fui cortada por um 'forte' quando cruzava a Félix com a 24. Tenho transitado muito por ali. Muitos bancos. Muitos carros-fortes transportando dinheiro.


Dá medo. A insegurança é enorme. Jamais entro em banco se tem carro-forte na redondeza. É óbvio que o risco é enorme. Afinal, se roubam e matam por um tênis, o que não farão por milhares de reais?

Pelo amor de Deus, proíbam esses monstros de circularem entre nós. Precisamos salvar vidas como a da Cristiana, que morreu essa semana, no meio de um tiroteio, no início de uma noite de segunda-feira, quando passava por um caixa eletrônico, antes de ir para casa, em Porto Alegre.


O Tempo Voa

O título deste post é porque fiquei toda surpresa quando vi que ainda não tinha escrita uma só palavra aqui, neste mês de julho. E já estamos no segundo semestre. O outono já se foi, o inverno já está correndo entre dias de chuvas, mas menos frio do que se quer. E já estou com 35 e 1/2. E sigo naquela tentativa sem resultados. Onde isso vai parar?

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Mais Tempo

Almoçando com o Alisson, hoje, confessei estar mais pra ficar em casa. Depois da confissão, houve um momento de silêncio. Foi o tempo que juntei emoção com razão e tentei justificar pra mim mesma o que me levava a querer ficar em casa. O Alisson olhando pra mim, logo do outro lado da mesa, enrolando uma massa no garfo, e eu cheguei ao veredicto: "- Isso, mesmo! Queria poder ir pra casa cuidar das nossas coisas." Mais um espaço de tempo, tudo muito rápido, e o complemento: "- Não me importaria nadinha de simplesmente passar minha tarde lavando roupas."

E apesar de tudo isso, voltei para o trabalho, muitas coisas aconteceram, o dia findou, ainda arranjei fôlego para uma chegada à exposição de fotografias superlegais de um profe meu de colégio e fui chegar em casa passava das oito da noite. Foi então que cuidei das nossas coisas e lavei algumas roupas. É que vai fazer sol amanhã!

domingo, 24 de junho de 2007

Aleatório.8

Não experimentei, resisto um pouco à soja, mas achei tão bacaninha essa campanha:

Encontrão!

Há tempos não ía ao Praia de Belas...
Há mais de mês não via elas...
Pronto, como é próprio do melhor dia da semana, ontem, sábado, nos reencontramos. Vanessa, Fue e eu, no shopping. As 'presses' no Press. E entre um doce e outro, como velhas, boas e eternas amigas, muito papo bacana. E o reinício de uma campanha: '- Volta, Fue!!!'

A Andrea, justamente, Fue, fez as malas e se foi pra Sampa. Fazer o quê: ela é menina do mundo. Mas, quem sabe, com esforço, vamos conseguir repatriá-la. Afinal, só algumas horas no sábado, por mais legal que seja, é pouco. Com Fue, muito pouco.

A Vanessa, desde o início deste ano, operou muitas mudanças: de endereço e de trabalho. Mora praticamente na Zona Rural. Mas trabalha no centro do Poder. Loucura isso!!! Mas deixa o papo e a convivência ainda mais interessantes. Porque, entre uma notícia e outra, há a chance de relaxar os olhos no horizonte.

Eu, bem, eu...comecei o sábado ansiosa. Relaxei um pouquinho na massagem - Santa Vera!!! -, mas meio que entristeci lá pelas duas da tarde. Foi então que liguei pra Vanessa e rolou todo esse reencontro. O motivo da tristeza ficou de lado - mês que vem, nova tentativa, e quem sabe dá! - e rever amigas amadas com as duas, Andre e Vanessa, levanta o astral a hora que for!!!

sábado, 23 de junho de 2007

Pinheiro Machado-Cacimbinhas

Me fui esta semana para Pinheiro Machado. A trabalho, naturalmente. Tipo do lugar que, se não fôsse pelo trabalho, jamais teria conhecido. Foi tudo muito rápido e hospitaleiro: uma noite de sono bem dormida, um café da manhã que parecia o da casa da tia da gente, beijos e abraços e um almoço campeiro delicioso.

A cidade, localizada entre Pelotas e Bagé, no sul do Rio Grande do Sul, tem alguma coisa como 15 mil habitantes. Casinhas baixas, estilo português, ruas largas sobre pedras, um clima frio e úmido. E o mais doido, segundo relato de nosso guia: leva o nome não de figura ilustre nascida ali, mas de um ilustre senador da República assassinado no Rio por um habitante da cidade, que, antes de ser Pinheiro Machado, chamava-se Cacimbinhas. Com maior precisão: Nossa Senhora da Luz das Cacimbinhas. Porque Cacimbinhas, descubro eu, em uma rápida viagem pelo Google, fica em Alagoas, bem distante do Pampa Gaúcho.

Reza a história de lugar tão distante e dos mais antigos fundados no Rio Grande do Sul que a mudança do nome de Nossa Senhora da Luz das Cacimbinhas para Pinheiro Machado não agradou a população. Revoltados, peões e prendas da cidade acabaram expulsando o inventivo intendente que ousara decretar o rebatismo. Mas, apesar da expulsão do prefeito, Nossa Senhora da Luz das Cacimbinhas seguiu sendo Pinheiro Machado. E eu passei pouco mais de 12 horas ali.

Tantas coisas...

...que nem sei por onde começar. Por isso, começo pelo post 'Tantas coisas...' mesmo!!!

E pelo registro do centésimo aniversário da Dercy Gonçalves. Que não conheço além das notícias, dos escândalos e palavrões. Mas, sei lá, acho que não é sempre que seja chega aos 100 dizendo coisas como:

"Vida é energia, quanto mais você dá para ela, mais tem de volta."

Além do mais, quem hoje em dia tem isso na história de sua vida para contar:

"Aos 14 anos, Dercy era bilheteira de cinema de sua cidade natal, Santa Maria Madalena, Rio de Janeiro, e escandalizou o povo de Santa Maria Madalena ao pintar o rosto como as atrizes dos filmes mudos (que show isso!!!). Para ganhar um prato de comida, ela costumava dançar para os hóspedes do Hotel dos Viajantes. Aos 17 anos, a atriz encontrou a companhia de teatro mambembe e resolveu fugir."

sábado, 16 de junho de 2007

De qualquer forma...

...

It's a beautiful day
The sky falls and you feel like it's a beautiful day
Don’t let it get away

Me Pegou!


Fui atropelada, derrubada, arrasada por uma gripe. Daquelas com direito a 'ites' por todo o corpo. Coisa que há muito tempo não acontecia comigo. Portanto, há o que pensar...será:

1 - Idade avançada?
2 - Excesso de trabalho?
3 - Pouca diversão?
4 - Nada de exercício físico?
5 - Mente demasiadamente ocupada?
6 - Tensão?
7 - Pouca roupa?
8 - Muito frio, muita chuva?
9 - Desobediência aos ensinamentos de mamãe?
10 - Ou tava na hora mesmo?

Deixe seu palpite, se é que a gripe não te pegou também!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Rezaram?

Bom, eu rezei! E não é que o Santo é forte!!!
Ontem escolhemos as alianças.
Em breve, fotos.
E sigam rezando! Sempre é bom!!!

Mas eu tô tão feliz!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Santo Antônio

Grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos namorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digna e alegre. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com a vocação sagrada para formar uma família. Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas. Que todos os namorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé.
Assim seja.

A vida tem dessas coisas...

...e nem é do poder de Santo Antônio que estou falando. Essa é outra história que conto na seqüência.

A questão que me faz abrir este post é outro post. O debaixo deste. Título O Rei. E uma foto linda do sol feita por uma amiga Poulain, a Verinha. Aliás, foi Verinha quem postou O Rei. Por engano. Meu, primeiro. Dela, depois.

Choveu muito no último final de semana em Porto Alegre. Coisa forte mesmo. Água e mais água. Por todos os lados. E evidentemente que não botei o nariz pra fora de casa. Curti muito meu cantinho. Eu e o Ali. Mais ninguém. E também fiquei um bom tempo orkutando. Gosto do Orkut. Gosto mesmo. Não me incomoda a não-privacidade. Dentro de algum limite, claro.

Foi então que Verinha, a amiga Poulain, e eu resolvemos fazer um blog em que todos os outros Poulains pudéssem participar. Chamamos ele de Interferência Criativa. Eu fiz todos os trâmites (um parto, praticamente) para criar o blog, distribuí alguns convites para os futuros redatores, já deixei um primeiro post e me fui fazer outras coisas.

Pois não é que, pra Verinha, mandei um convite pra assinar post no P de Pinguim Feliz?! Ficamos sabendo da troca de bebês quando ela publicou o primeiro post. E ele, O Rei, entrou no P. E iluminou o P. E me deixou toda feliz.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O Rei!

...é impossível não sentir aquela felicidade que tá guardada olhando ele!

domingo, 10 de junho de 2007

Aleatório.7

Duas definições de duas quase-sedentárias:

"Nenhum esporte, mas toda intensidade."
(Nathália Kloos)

"Na prática, caminhadas. Na TV, praticamente todos."
(Adriana Schnell)

Superbonitos


Superbonita é o nome de um programa nível 'P' (de Perua) do GNT. Vejo quando deparo com ele no ar, entre uma zapeada e outra. E vejo meio assim, até porque o conceito de beleza do programa é todo carioca. Portanto, há controvérsias.

Pois ontem, na madrugada - eu 'bem bonita', com aquela cara de gripe, tentando dormir, mas sem conseguir -, foi uma das vezes que bati com o Superbonita. O título daquela edição do programa tinha a ver com o Dia dos Namorados - algo como Beleza a Dois - e a proposta, bem, a proposta...ai, sabe que eu não entendi direito a proposta...

Segue o baile...

Aparece um casal blá-blá-blá aqui...outro bé-bé-bé ali...até o tal do Calainho - esse eu lembrava ter sido namorado da Angélica, mas, que eu saiba, ela tá esperando o segundo filho do Hulk - ...pois o tal do Calainho, que não tá mais com a Angélica, aparecia escolhendo um puta aparelho de som pro consultório de nutrição da mulher. Presente do Dia dos Namorados. Bem, eu achei o máximo o sonzinho, mas, sinceramente, também achei a escolha nada a ver com a data.

Sei lá...Dia dos Namorados combina com flores, balões coloridos, perfumes, música (uma trilha produzida pelo (a) namorado (a)), livro, chocolates...tá, eu sei, tô sendo absolutamente lugar-comum. Mas vai dizer que não é isso mesmo?!

E o programa vai andando no GNT...e meu nariz fungando na madrugada...

Até que aparece um casal bem mais fofo. Ela, uma cantora, ele, um ator. Diz ela que ele é mais vaidoso, que se cuida mais... aquele papo. Ao que o moço retruca: para ele, ela é super vaidosa, mas não sabe. Até que eles contam uma história com a qual me identifiquei: o ato de 'fazer-as-mãos'.

O causo é o seguinte: nós, mulheres, temos compromissos marcados semanalmente com a manicure, para cortar, lixar e pintar as unhas das mãos (e dos pés). Se só as mãos, isso leva uma meia hora por semana. Pés incluídos, e o tempo sobe para quase uma hora (se tem unha encravada, óbvio, é maior o tempo e a dor!). Enfim, essa é a rotina. Mínima.

Saímos de casa ou do trabalho mesmo - os horários, para quem trabalha feito doida como eu, são sempre esdrúxulos -, às vezes, é na hora do almoço, durante a semana mesmo, ou quase dez da noite (isso dá pra fazer só nos salões de shopping)... e lá vamos ao encontro da lixa e do alicate.

Enquanto a manicure vai fazendo o serviço, vem a parte da qual, particularmente, mais gosto: a escolha do esmalte. A-do-ro mudar de cor toda semana. Mais forte, mais claro, com brilho, sem, normal ou francesinha. Pronto, cor escolhida, unhas arrumadas. Agora é só ir pra casa.

Pois então...não é que nossos namorados, namoridos, maridos, queridos e amados, não percebem aquelas mãos de princesa reluzindo a cada gesto.

Até que chega a hora de lavar a louça acumulada do café. Então: - Amor, eu fiz as mãos hoje. Tudo contigo!!!


Isso é o amor. Superbonito, colorido, tolerante. Feliz Dia dos Namorados, querido amigos superbonitos!!!

sábado, 9 de junho de 2007

Randômico

Hoje deixei rolar. Chuva lá fora, coisa que amo, sábado de pernas pro ar. Ouvi um pouco de tudo. Bem como eu queria. Repeti alguns som. Os pingos de chuva, esses não pararam um minuto sequer. Mais fortes, mais fracos. Phone nos ouvidos. Clipes na TV. Beatles, U2, Killer, Kooks. Não necessariamente nessa ordem. Paralamas, Jota Quest, cover do Tim. Chama o Síndico! Ops! Agora que lembrei, não gosto do síndico aqui do prédio. Phone nos ouvidos. Ele não gosta de som alto. Porta batendo, tá louco, nem pensar. O cara sobe as escadas e reclama. Segue de som: Babado, Ivete. Axé também. E daí?! El Amor Después del Amor. O Alisson é quem sempre diz que Fito é coisa de jornalista. Tá parecendo um rap isso aqui. Mas não é. Apenas palavras meio musicadas. Jogadas. Blog é pra isso mesmo. Quem quer, lê. Ou não. Já falei que ouvi U2?! Sweetest Thing. Amo! I´m losin' you, I´m losin' you. Um dia quero ir a Dublin. Por eles, por mim. Já estive perto. London London. Ouvi Beatles. Coisa séria: All You Need is Love. Ah! E REM. Man On The Moon. E, para terminar essa doideira, somewhereovertherainbow.

Meu sábado sonoro.

Gato e Balanço


Arte de Eduardo Trindade, um porto-alegrense no Rio.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Da Comunidade

Integro há algum bom tempo a comunidade Prazeres Amélie Poulain. Coisa boa que o Orkut proporciona. Entre tantos tópicos, um é especialmente gostoso de entrar, brincar e sair com uma sensação legal, que é mais ou menos isso: as mínimas coisas em comum que encontramos nos outros nos deixam mais conectados com o mundo, com os pensamentos e com os sentimentos. De 1º de junho até hoje, oito dias, as pessoas se encontraram especialmente nisso:

Ruthynha pra Danii: Engenheiros do Hawaii e Soad...
Verinha pra Ruthynha: ouvir músicas altissímas, assistir e falar sobre filmes e seriados com os amigos, conversar com os amigos na porta de casa até tarde, rir alto, arrumar a casa (odeio sujeira) abraçar os amigos (amo abraços), beijar, beber vinho...
Dama para Verinha: vício nos "Prazeres de Amélie Poulain"...
Verinha para Dama: programas de TV como Lost, The O.C e Hoje é Dia de Maria...
Marta para Verinha: vício nos Prazeres Amélie Poulain...
JuH para Marta: amamos pessoas inteligentes...
Clarissa para JuH: detestamoso quem se faz de coitado (hahahaha)...
Driele para Clarissa: uma total e completa contradição...
Ruthynha para Driele: Renato...
Bru para Ruthynha: escutar música bem alta e ver seriados na TV...
Elisa para Bru: Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Zeca Baleiro, Los Hermanos, Marisa Monte...
Dani para Elisa: o vídeo de Los Hermanos e Amelie Poulain...
Taís para Danii: Los Hermanos...
Ruthynha para Taís: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Efeito Borboleta, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, 10 Coisas que Odeio em Você, Doce Novembro...
Danii para Ruthynha: abraços...
Verinha para Ruthynha: odiamos filmes dublados...
Bru para Ruthynha: gostamos de ler...
Mariana para Bru: Cem Anos de Solidão (MARAVILHOSO!)...
Pedro-San para Mariana: na cozinha, eu gosto muito de TUDO!...
Dama para Pedro-San:
somos feitos de retalhos humanos, de pedaços de sonhos quebrados, de escombros de felicidade, de cacos de infância...
Driele para Dama: músicas...
Carla para Driele: um lado bem família...
Lorena para Carla: somos mineiras, desastradas, risonhas, bagunceiras, impulsivas, brincávamos na rua, gostamos de observar o céu, do inesperado, de buscar intensidade nas coisas, acreditamos nas pessoas, os cheiros nos trazem lembranças, não sabemos cozinhar, amamos muito nossas amigas e somos fãs do Los Hermanos...
Bru para Lorena: Chico Buarque, Los Hermanos e gostar de observar as pessoas...
Danii para Bru: não acreditamos que os opostos se atraem, amamos Legião, adoramos falar...
Júh para Danii: pseudofeminismo e Legião...
Bru para a Júh: somos pessoas com muita alegria...
Isabella para Bru: gostamos de observar as pessoas...
Amelie para Isabella: temos um filho, gostamos de Janes Joplin, de filmes e de Miró...
Dama para Amelie: amamos a água...
Mariana para Dama: filmes...
Katia para Mariana: café...
Danii para Katia: andar na chuva, Universo Marvel e Sonho de Valsa...
Menina da Lua para Danii: pizza e Amélie...
Aline para Menina da Lua: amigos recém-descobertos, Lavoura Arcaica, Michael Pitt e White Stripes...
Rafah para Aline: Björk...
Lô para Rafah: amamos ler e falamos português corretamente...
Rayza para Lô: a contradição em pessoa...
Patrícia para Rayza: uma certa propensão à poesia e a não se expor demais...
Katia para Patrícia: Beethoven, Van Gogh, Wine...
Thamie para Katia: salmão, fotografia e Chico Buarque!...
Amanda para Thamie: a descrição do perfil todinha...
Aline para Amanda: temos três amigos em comum no Orkut e muitas comunidades...
Bê para Aline: adoramos ver as estrelas e Clarice Lispector, Chico, Legião, mais um tantão de coisinhas...
Katia para Bê: chá, Chico, filmes...
Adriana para Katia: a querida da Ana Claudia...
Gabriela para Adriana: música o tempo todo...
Júh para Gabriela: Placebo...
Clarice para Júh: Engenheiros...
Driele para Clarice: Renato Russo e suas letras perfeitas!...
Dama para Driele: preferimos os animais...
Katia para Dama: achamos divertidíssimas as músicas da Phoebe...
Te para Katia: Trindade Santa, Santíssima Virgem Maria, família e amigos, escrever e poetizar a vida, montanhas, passarinhos, andar de bicicleta por aí, salvar abelhas nos copos de refri, jeito Amélie Poulain de ser, brincar com as cores dos confetes, leveza e profundidade, animais, as coisas simples, pintar, boa música, andar na chuva, a alegria do sol, a introspecção do inverno, inventar e sonhar, as manhãs, astronomia, imaginar a vida das pessoas que encontro, ver DVD comendo chocolate, perfume das flores, pizza com amigos e muita conversa, me retirar para pensar, silenciar, rezar, surpresas, presentear, ouvir as pessoas, café da manhã de hotel, rios, cachoeiras, mares, lagos, violão e fogueira, andar conversando na beira da praia, olhar as estrelas noite adentro, você...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Em Tempos de Valentina




A imbatível e querida Glorinha Kalil alerta, para deleite (trocadilho infâme) da mamãe Lilia, sobre como ser querido e saber quando, onde e, sobretudo, quanto tempo visitar o novo bebê.

Do Fundo do Baú

E quem rir desta história perde uma amiga!!!

Ao responder a um email, ontem, recuperei na minha memória de já 35 anos uma historinha da minha pré-adolescência. E claro que a tal fábula, sim, porque dela resultou um aprendizado, perpasse pela existência de cinco meninos portorriquenhos.

Ocorre que, certa feita, do alto de meus 12 anos, matei aula. Foi a primeira vez. A desmotivação: aula de inglês no turno contrário, ou seja, à tarde. A motivação: uma imperdível gravação de uma apresentação dos Menudos. Lá fomos, eu mais minhas amigas queridas, todas doidinhas pelos rapazes, para a casa da Lu, na Dom Pedro II, assistir ao vídeo. Na época, era fita de VHS mesmo.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente, à noite, a culpa pegou. E, antecipando os fatos - porque óbvio que o pessoal do Dohms trataria de fazer chegar aos meus pais o ocorrido - foi em um bilhete, colocado sobre a cama deles, que deixei registrada a falta à aula.

O bacana da história que a lição de moral resultante da Fábula da Aula Cabulada veio no mesmo formato: um bilhete deixado sobre minha cama, que li quando acordei. Tudo resolvido em família mesmo. Tudo aprendido. E tudo transformado em uma história para toda a minha vida.

domingo, 3 de junho de 2007

Aos amigos do Brasil

Acho que a Babi, brasiliense que ama Porto Alegre, vai entender mais do que os outros amigos brasileiros. Ela vem sempre que dá pra cá. Mas escrevo hoje algumas poucas linhas, com jeito de declaração de amor, para relatar aos que nunca estiveram por aqui um simples domingo de outono em Porto Alegre:

1. Ao acordar, um café-com-leite bem quentinho e uma fatia reforçada de Nêga Maluca;
2. O Sol, nada tímido, entrando pela janela e sugerindo que a vestimenta seja o suficiente para agasalhar;
3. Pela Nilo, entro na Vicente, corto a Protásio, até a Ipiranga;
4. Próximo do HPS, estaciono;
5. São 10h e pouco e o Brique vai tomando forma de gente;
6. Cores, sons, jeitos e trejeitos;
7. Um vai-e-vém sem fim, cuia em uma mão, térmica debaixo do braço;
8. O céu todo azul. Sol alto, esquentando de leve;
9. Pouco antes do meio-dia, é hora de ir pra casa dos pais;
10. Feijoada em família.

E o melhor de tudo: nada disso é sonho.

sábado, 2 de junho de 2007

Aleatório.6

Atrás de fotos deliciosas - se é que você é capaz de sentir gosto em um flash - esconde-se um alguém autodenominado 'Ulterior Epicture'. Sem revelar sua real identidade, UE promete em seu blog 'live and travel to eat'. My God, seria o paraíso viver e viajar para comer. Com a boca ou mesmo, como faz esse fotográfo em seus 28 anos, com os olhos. Para, assim, definir sua aventura:

"Food is something I have always found very beautiful," he says. "I find it such a waste when you are given a beautiful presentation and then you eat it and it's gone. By taking a picture, I can always remember it."

By the way, veja aqui dicas para fotografar seus prato preferido. E levá-lo para sempre na memória.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Anjos Existem!!!

Queridos Lilia e Pio, este post é um registro cheio de amor, felizes que estamos porque a Valentina está entre nós! Que menina mais linda vocês fizeram pr´este mundo que anda precisando tanto de anjinhos. Que a vida de vocês se encha de amor a cada novo amanhecer.


segunda-feira, 28 de maio de 2007

Cancioneiro.1

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

(Letra e música nada a ver, numa tarde de frio em Porto Alegre.)

Fox Trote

Sempre, mas sempre mesmo, fui apaixonada por dança. Lembro de uma noite fria do inverno gaúcho em que assistiamos, a mãe e eu, ao Ballet de Stuttgart em pleno Gigantinho. Houve outros espetáculo, mais modernos ou clássicos mesmo. Não importava. Ao vivo, na TV ou no cinema, sendo dança, lá estava eu, olhando, vibrando, me enchendo de vida.

Não fui grande bailarina. Fiz pouco tempo de ballet. Tentei a ginástica rítmica - aquela das fitas, bolas, cordas, bastões. Tudo por pouco tempo.

Mas o que eu gostava (e gosto) era de assistir. Não foram poucas as vezes em que me emocionei. Mesmo pequena. E depois de grande também. A dança, no palco, no tatâme, na tela, na água, sobre patins, é sempre um momento de emoção.

Deve ser por isso que até as piadinhas sem graça do Faustão demarcando o final do domingo não me causam rejeição. Ultimamente é na frente da TV que fico entre 19h e 20h, vendo a Dança dos Famosos.

E escrevo sobre isso, hoje, porque ontem foi realmente lindo. Quero um dia dançar fox trote e rodopiar...rodopiar...rodopiar...

domingo, 27 de maio de 2007

Com amor e flores


A viagem foi rápida. E foi breve, também. Cheguei quase quinta, nos minutos finais da quarta. O dia seguinte à chegada foi de muito trabalho. Na sexta, idem. Apesar de, teoricamente, eu estar de folga. Porém, o celular (mesmo emprestado) definitivamente não ajuda: todos querem alguma coisa. Ligam. Eu atendo. Saindo do banho. Ou entre uma unha e outra pintadas. Na rua, passeando.

No sábado, como tudo que acaba, voltei. Com o coração cheio de amor. E de saudade, também. Dos que ficaram. E daquele que me espera.

Com flores. Foi assim minha volta para casa. Com amor e flores.

Te amo, Alisson.

sábado, 19 de maio de 2007

Aleatório.5

"Há três anos eu tento me defender usando cores, formas e palavras. Estas pinturas são meu juramento pelo que eu não fiz. Assim, talvez, as cores possam me devolver à vida".

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Too cold, too cool!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Vamos procurar


Já dizia um conhecido empresário de comunicação que `quem procura acha`. Ou coisa parecida. Não costumo, de fato, ligar a TV no SBT. Então, e nada a ver como esse comentário (bú pra vocês), registro um slogan meu que, até semana passada, era dito a cada 15 dias: `Vamos procurar manter a casa limpa`.

Não que a frase servisse de alerta apenas ao meu marido, pessoa querida e amada que divida, além das quatro paredes, todo o resto da casa. Na verdade, `vamos procurar manter a casa limpa` é mais um auto-alerta, coisa que serve perfeitamente para quem tem os dias atribulados, associada a uma certa incompetência caseiro-organizacional (e isso vem dos tempos em que o lar, n'outro endereço, estava sob a custódia de minha mãe). E esse quem sou eu mesma.

Pois essa é a frase que digo sempre que adentro minha casa. Até hoje, de duas em duas semanas. Mas que, para felicidade geral da Nação Adri-Ali, passará a ser pronunciada uma vez por semana. Graças a minha muito estimada Nadir, que me viu crescer e ficar forte e que, agora, virá com mais freqüência nos dar aquela forcinha.

Quanta felicidade...
Por isso, vamos procurar manter a casa limpa!

p.s.: pensando bem, acho que minha mãe dizia isso pra mim e pro meu irmão!

domingo, 13 de maio de 2007

Eu que tenho a melhor mãe do mundo...


...desejos a todas as outras melhores mães do mundo um dia cheio de amor! Representado neste gesto singelo de acolhimento, que é a razão de viver das mulheres-fêmeas ao longo de toda a vida.

domingo, 6 de maio de 2007

Não custa registrar


Ainda na linha economia mundial, olhem que beleza esses salários:

Steve Jobs, executivo da Apple, oficialmente recebe apenas US$ 1 de salário por ano, foi em 2006 o patrão mais bem remunerado dos Estados Unidos, com US$ 646 milhões sob a forma de ações ou bônus.

Ele ganhou duas vezes mais do que o segundo colocado, Ray Irani, executivo da Occidental Petroleum (US$ 321 milhões), e do que o número 3, Barry Diller, diretor da InterActive Corp (US$ 295 milhões),

O patrão da seguradora Fidelity National, William Foley, ficou em quarto, com US$ 179 milhões, seguido pelos dirigentes de dois grupos high tech: Terry Semel (Yahoo!), com US$ 174 milhões, e Michael Dell (Dell), com US$ 153 milhões.

Mas não esqueçam:
eles dariam tudo para estar com os amigos!!!

Salário ou Amizade?


Teve um tempo que, na TV brasileira, um comunicador ocupava parte das tardes de domingo de milhões de brasileiros perguntando: é namoro ou amizade? A cena era composta por um auditório em sua maioria feminino e, no palco, duas criaturas que buscam encontrar o amor. Como não davam sorte em achar a alma gêmea na noite, em festas, no trabalho, na escola ou na rua, abriam mão da intimidade e acabavam expondo seus sentimentos mais juvenis por muitos lares brasileiros. Ao final de hora e meia de programa, uns se acertavam e outros, como convinha para o regozijo da arena, levavam um belo pé-na-bunda .

Pois bem, acordo um pouco mais tarde do que o usual neste domingo (foi assim ontem, também, o que posso considerar um indicador claro e incontestável do meu cansaço), lavo o rosto, escovo os dentes, xixi, água, e me vou para a frente do computador, navegar. A outra metade da casa dorme.

E ali bem na capa do Terra deparo com mais uma daquelas pesquisas universitárias britânicas bombásticas. Afirma Nick Powdthavee que estar com os amigos é mais valioso do que ter um salarião. Mais ou menos numa proporção um por R$ 30 mil. Ou seja, o especialista em Economia Comparada da Universidade de Londres prova estatisticamente o que aqueles encontros de final de tarde regados a risos e champagnes há tempos vinham nos causando: felicidade está em ter amigos.

Remeto-me ao ano 2006, logo ali na esquina, quando troquei Porto Alegre por Brasília. Foi tudo bem nos primeiros meses. Mas foi ficando tudo ruim de agosto em diante. O trabalho um sucesso, mas o coração apertado, sentindo falta de todos. Apesar de estar muito bem profissionalmente, preferi voltar. De mala e cuia, sem emprego, mas querendo estar simplesmente com eles, os amigos.

Não acho que atingi o nirvana. Estou, cinco meses depois do retorno, trabalhando e muito de novo. Mas pequenos acontecimentos como o que ocorreu no meio da tarde de sexta, quando entre uma reunião e outra sentei por alguns minutos para celebrar a vida com a Lilia, que havia ido me ver, nos enchem de felicidade. Ou as quase duas horas que passei conversando com outra Adriana, amiga do meu primo e que é professora no Instituto Santa Luzia. Aprendi nesse encontro inusitado como a arte muda a vida de quem não vê. Felicidade. Mais uma vez.

Então, sem deixar de dar valor ao dinheiro (sem ele os encontros não seriam regados a champagne, afinal!), folgo em saber que sou feliz porque tenho amigos. Assim como boa parte dos 8 mil londrinos entrevistados por Nick e que ganham em média 10 mil libras esterlinas.

Concluindo: "As atividades sociais tendem a requerer nossa atenção enquanto elas estão sendo vivenciadas e, portanto, o prazer decorrente delas dura mais tempo na memória".

terça-feira, 1 de maio de 2007

Dia do Trabalhador

Baita entrevista


Que eu sou fã do Carpinejar não resta dúvida. Que sempre gostei do Correio Braziliense, também inquestionável. Agora, bom mesmo é ver o poeta no jornal, brincando de Autorama e dizendo boas verdades. Como essa:


"Sou defensor da rotina, eu quero a rotina. A rotina é aquilo que tu gosta tanto que tu vai repetir. Não é aquilo que tu detesta. Acho que o casamento se quebra pela falta de rotina, porque todos precisamos de uma rotina. Não quero viver em hotel como o Quintana, quero arrumar minha cama ou saber que meu quarto está bagunçado e fui eu quem bagunçou."


Entrevista de Carpinejar ao Correio Braziliense.

domingo, 29 de abril de 2007

O Vento


Vento traz você de novo

Vento faz do meu mundo novo
Voe por todo o mar e volte aqui
Voe por todo mar e volte aqui...
Pro meu peito.

(Ganhei cortina da mãe e do pai pra casa nova. Está ali na janela da sala. Bem aberta, para o sol e o vento entrarem. E o pano, leve, deslizar. Lar doce lar.)

Sábado


Tenho dito e repetido.
Que bom seria uma semana com dois sábados. Por um motivo simples: sábado é o dia em que tudo pode ser igual, mas exatamente igual a todos os outros da semana - de trabalho e até mesmo de não-trabalho - até que alguma coisa bem diferente acontece. Da mais simples à mais ousada.


Sábado é dia em que o sol e a chuva são meros complementos. Se chove, estica-se o tempo na cama (com frio, ainda melhor); se faz sol, abre-se a janela e se vai viver o mundo.

Sábado é para encontrar todo mundo...e, se der, ninguém ver. Um momento de pura introspecção. Um bom livro, com a música preferida inspirando, de preferência com a brisa batendo no rosto. Dia para brindar com champagne ou acordar e preparar um capuccino quentinho.

Dia de colocar as notícias em dia. Ou simplesmente ignorar tudo. A dor, o ódio, qualquer mazela. Sem constrangimento. Para aliviar o coração. Sair do ar...da casa...Ser e não ser. Estar ou viajar.

Mas sábado pode ser, também, um bom momento para ir para a rua e ajudar alguém. Quem sabe ser aquele ombro amigo. A mão estendida, o abraço bem apertado.

(P.s.: meu sábado de ontem foi perfeito: pai, mãe, irmão, o Ali, meu amor, e o Fer + o Ugly, sempre se esquivando...que gato querido!!!)

sábado, 28 de abril de 2007

De comentário a post


Ontem vi uma cena fofa, mas que não deu pra registrar em foto. Era fim de tarde, sol se pondo e o frio chegando numa ladeira (e põe ladeira nisso) em Bento. Eu de saco cheíssimo depois de um dia correndo d'um lado pr'outro, trabalhando pros outros, naturalmente, quando, de dentro do carro, vi um guri coisa mais fofa em seus oito anos, meio gordinho (aquele tipo gordinho safado, ranhentinho), sentado no meio-fio e abraçadão em um cusco. Coisa de amigo. Bons amigos!

(Comentário que deixei pra Cássia, no blog espatifado e muito bom que ela mantém.)

Todos Pela Educação


Mais de uma semana separa este post do último que havia escrito. Praticamente um grito de glória. O anterior. Coisa que só um gremista neste exato momento do Planeta Terra, e em dois campeonatos diferentes, pode fazer: gritar. E de glória!

Mas deixemos o futebol, paixão nacional, de lado, para comentar falar de outra glória: o Compromisso Todos Pela Educação. A coisa é mais ou menos assim: imaginem o Brasil independente...Porque ninguém aqui acredita que nosso País tenha alcançado esse patamar de liberdade, apesar do 7 de Setembro outrora proclamado às margens do Ipiranga.

Pois como eu ía dizendo...imaginem o Brasil independente...Coisa bacana. Todo mundo chegando aonde quer chegar, vivendo uma vida de direitos de fato, realizando pessoalmente e profissionalmente. Em casa, tudo bem. Com saúde, alimento na mesa, estudo e trabalho. Coisa boa.

E como acho que tudo isso só é possível por meio da educação - aquela coisa básica de ler as letrinhas e saber o que diz ali, aquela coisa gostosa de colocar no papel e na tela do computador idéias e valores e se fazer entender - estou falando do Compromisso Todos Pela Educação.

Que é uma junção de pessoas, cabeças e boas idéias que pretendem chegar a isso aqui:

Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola.
Todos os alunos concluindo o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Toda criança de 8 anos sabendo ler e escrever.
Todo aluno aprendendo o que é apropriado para a sua série.
Investimento na Educação Básica e bem gerido

Então, amigos... quem sabe adotamos uma turma de alfabetização? Assim, de corpo e alma? Com direito a visitas, doações de material, sessões de cultura e lazer pra garotada?