domingo, 11 de novembro de 2007

Strogonoff a Adriana

Uma das melhores coisas da vida é estar com amigos. Outra das melhores coisas da vida é chamar os amigos pra casa da gente. Coisa que não é tão boa assim é errar no creme de leite num inocente strogonoff. Mas, como se está entre amigos, o erro, evidentemente, vira um túnel do tempo e acabamos lembrando daquela professora gordinha, sorridente e com voz firme que tentava nos transformar em chefs (quer dizer, aqui há um excesso). A professora Carla queria - e só agora, passados 18 anos conseguimos entender - era apenas garantir o sucesso de nossos casamentos e de nossas recepções de amigos. Nem que fosse fazendo um sincero arroz com strogonoff e, para sobremesa, sorvete da Kibon.

Assim foi nosso sábado à noite, entre 10 e 11 de novembro. Um tempo meio chuvoso na rua, a casa com uma energia especial - afinal, estávamos entre amigos - e, afora o creme de leite comprometedor do strogonoff (poderia ter sido muito pior...a carne, por exemplo, estivesse dura, seria um fiasco), jogamos foi muita conversa fora.

Mas quem são esses amigos queridos. A Luiziana - com quem, graças a Deus e ao destino convivo desde meus sete anos - é uma arquiteta à beira de seus 35 anos (ops! entreguei!), sempre, mas absolutamente sempre, sorridente (ela diz que se estressa no trabalho e que anda 'bebendo' pra esquecer, mas eu duvido de cada palavra dela, a Lú nunca, jamais se abalou), arquiteta por opção, gestora por natureza, uma das pessoas de melhor boa alma do mundo inteirinho. O Homero - com que, graças a Deus, ao destino e a Lú) convivo desde 2003/2004, período em que eles se conheceram, apaixoranaram-se, namoraram, noivaram e casaram (nossa, fizeram tudo no script, hein!!!) - é um administrador com o maior jeitão de lord inglês. Aliás, acho que nunca disse isso nem pr´ele nem pra Lú, mas tem estilo esse meu amigo Homero. Fala mansa, cidadão do mundo, marido da minha melhor amiga, o Homero é um cara que deixa o ambiente em paz. E, aqui, faça-se o registro: sim, a Lú é mais estressada do que o Homero. Mas, cá pra nós, a Lú é italiana, né!!!

Enfim, foi um sábado à noite maravilhoso, com meu amor, amigos e apesar do creme de leite. Provavelmente porque, mesmo com o creme de leite mais líquido do que creme, havia amor. Na comida, na conversa, no estado de espírito que nos uniu. Ah! e até dança no tapetinho! Mas isso é uma outra história, que, quem sabe, ainda hoje deixo registrada por aqui!

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