terça-feira, 5 de junho de 2007

Do Fundo do Baú

E quem rir desta história perde uma amiga!!!

Ao responder a um email, ontem, recuperei na minha memória de já 35 anos uma historinha da minha pré-adolescência. E claro que a tal fábula, sim, porque dela resultou um aprendizado, perpasse pela existência de cinco meninos portorriquenhos.

Ocorre que, certa feita, do alto de meus 12 anos, matei aula. Foi a primeira vez. A desmotivação: aula de inglês no turno contrário, ou seja, à tarde. A motivação: uma imperdível gravação de uma apresentação dos Menudos. Lá fomos, eu mais minhas amigas queridas, todas doidinhas pelos rapazes, para a casa da Lu, na Dom Pedro II, assistir ao vídeo. Na época, era fita de VHS mesmo.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente, à noite, a culpa pegou. E, antecipando os fatos - porque óbvio que o pessoal do Dohms trataria de fazer chegar aos meus pais o ocorrido - foi em um bilhete, colocado sobre a cama deles, que deixei registrada a falta à aula.

O bacana da história que a lição de moral resultante da Fábula da Aula Cabulada veio no mesmo formato: um bilhete deixado sobre minha cama, que li quando acordei. Tudo resolvido em família mesmo. Tudo aprendido. E tudo transformado em uma história para toda a minha vida.

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