quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cancioneiro.3

Me larga, não enche
Você não entende nada e eu não vou te fazer entender
Me encara de frente
É que você nunca quis ver, não vai querer, não quer ver
Meu lado, meu jeito,
O que eu herdei de minha gente e nunca posso perder
Me larga, não enche,
Me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver
Cuidado, oxente!
Está no meu querer poder fazer você desabar
Do salto. Nem tente
Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar.
Quadrada, demente,
A melodia do meu samba põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar
Eu vou clarificar a minha voz
Gritando: nada mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de você.
Harpia, aranha, sabedoria de rapina e de enredar, de enredar
Perua, piranha minha energia é que mantém você suspensa no ar
Pra rua!, se manda, sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar
Pirata, malandra, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar
Vagaba, vampira, o velho esquema desmorona desta vez pra valer
Tarada, mesquinha, pensa que é a dona e eu lhe pergunto: quem te deu tanto axé?
À toa, vadia, começa uma outra história aqui na luz deste dia D
Na boa, na minha

Eu vou viver dez

Eu vou viver cem

Eu vou viver mil,
Eu vou viver sem você

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