domingo, 29 de abril de 2007

Sábado


Tenho dito e repetido.
Que bom seria uma semana com dois sábados. Por um motivo simples: sábado é o dia em que tudo pode ser igual, mas exatamente igual a todos os outros da semana - de trabalho e até mesmo de não-trabalho - até que alguma coisa bem diferente acontece. Da mais simples à mais ousada.


Sábado é dia em que o sol e a chuva são meros complementos. Se chove, estica-se o tempo na cama (com frio, ainda melhor); se faz sol, abre-se a janela e se vai viver o mundo.

Sábado é para encontrar todo mundo...e, se der, ninguém ver. Um momento de pura introspecção. Um bom livro, com a música preferida inspirando, de preferência com a brisa batendo no rosto. Dia para brindar com champagne ou acordar e preparar um capuccino quentinho.

Dia de colocar as notícias em dia. Ou simplesmente ignorar tudo. A dor, o ódio, qualquer mazela. Sem constrangimento. Para aliviar o coração. Sair do ar...da casa...Ser e não ser. Estar ou viajar.

Mas sábado pode ser, também, um bom momento para ir para a rua e ajudar alguém. Quem sabe ser aquele ombro amigo. A mão estendida, o abraço bem apertado.

(P.s.: meu sábado de ontem foi perfeito: pai, mãe, irmão, o Ali, meu amor, e o Fer + o Ugly, sempre se esquivando...que gato querido!!!)

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