terça-feira, 17 de abril de 2007

Respire, inspire, expire


Não sei se em outro momento aqui no P de Pinguim fiz algum comentário sobre a violência. Bem provável que não. Detesto violência mesmo. Voz alta já me abala. Imaginem o resto. Mas sou habitante deste Planeta e não posso deixar passar em branco o ocorrido em Virginia Tech.

Que nossas vidas não são uma propaganda de margarina (procure lembrar, aliás, quando foi o último café da manhã ao som de boa música que você conseguiu curtir ao lado de quem ama, sem olhar no relógio) ninguém duvida. Valores estão desvalorizados. Crenças têm pouco crédito. Tempo pr´as coisas boas da vida é coisa rara. Amores, amigos, amados, tadinhos, quase sempre estão postos meio de lado.

Tudo é pressão. Se faz, se não faz, quando e como faz ou se deixa de fazer. Se é, se não é, quem é, porque é. Tudo precisa ser explicado. Pouco, porém, é pensado, refletido, vivido em sua plenitude, compartilhado, almejado sem atropelos, com respeito ao outro, com respeito a si próprio.
Respirar, inspirar, expirar praticamente é coisa pra quem não faz nada.

Vivemos em compasso de desejo. E isso nos impede de sermos, de fato, felizes. E fazermos felizes.

Então, depois que ler isso, se não for pedir muito, respire, inspire, expire.

Um comentário:

Karla Hack dos Santos disse...

Adorei o que vc escrveu..
Faz a gente parar e refletir sobre como agir...
mto bom msm...

oo.. vou te add os meus blogs favoritos se vc me permitir...

bjus