segunda-feira, 28 de maio de 2007

Cancioneiro.1

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado homem é homem, menino é menino, politico é politico e baitola é baitola

(Letra e música nada a ver, numa tarde de frio em Porto Alegre.)

Fox Trote

Sempre, mas sempre mesmo, fui apaixonada por dança. Lembro de uma noite fria do inverno gaúcho em que assistiamos, a mãe e eu, ao Ballet de Stuttgart em pleno Gigantinho. Houve outros espetáculo, mais modernos ou clássicos mesmo. Não importava. Ao vivo, na TV ou no cinema, sendo dança, lá estava eu, olhando, vibrando, me enchendo de vida.

Não fui grande bailarina. Fiz pouco tempo de ballet. Tentei a ginástica rítmica - aquela das fitas, bolas, cordas, bastões. Tudo por pouco tempo.

Mas o que eu gostava (e gosto) era de assistir. Não foram poucas as vezes em que me emocionei. Mesmo pequena. E depois de grande também. A dança, no palco, no tatâme, na tela, na água, sobre patins, é sempre um momento de emoção.

Deve ser por isso que até as piadinhas sem graça do Faustão demarcando o final do domingo não me causam rejeição. Ultimamente é na frente da TV que fico entre 19h e 20h, vendo a Dança dos Famosos.

E escrevo sobre isso, hoje, porque ontem foi realmente lindo. Quero um dia dançar fox trote e rodopiar...rodopiar...rodopiar...

domingo, 27 de maio de 2007

Com amor e flores


A viagem foi rápida. E foi breve, também. Cheguei quase quinta, nos minutos finais da quarta. O dia seguinte à chegada foi de muito trabalho. Na sexta, idem. Apesar de, teoricamente, eu estar de folga. Porém, o celular (mesmo emprestado) definitivamente não ajuda: todos querem alguma coisa. Ligam. Eu atendo. Saindo do banho. Ou entre uma unha e outra pintadas. Na rua, passeando.

No sábado, como tudo que acaba, voltei. Com o coração cheio de amor. E de saudade, também. Dos que ficaram. E daquele que me espera.

Com flores. Foi assim minha volta para casa. Com amor e flores.

Te amo, Alisson.

sábado, 19 de maio de 2007

Aleatório.5

"Há três anos eu tento me defender usando cores, formas e palavras. Estas pinturas são meu juramento pelo que eu não fiz. Assim, talvez, as cores possam me devolver à vida".

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Too cold, too cool!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Vamos procurar


Já dizia um conhecido empresário de comunicação que `quem procura acha`. Ou coisa parecida. Não costumo, de fato, ligar a TV no SBT. Então, e nada a ver como esse comentário (bú pra vocês), registro um slogan meu que, até semana passada, era dito a cada 15 dias: `Vamos procurar manter a casa limpa`.

Não que a frase servisse de alerta apenas ao meu marido, pessoa querida e amada que divida, além das quatro paredes, todo o resto da casa. Na verdade, `vamos procurar manter a casa limpa` é mais um auto-alerta, coisa que serve perfeitamente para quem tem os dias atribulados, associada a uma certa incompetência caseiro-organizacional (e isso vem dos tempos em que o lar, n'outro endereço, estava sob a custódia de minha mãe). E esse quem sou eu mesma.

Pois essa é a frase que digo sempre que adentro minha casa. Até hoje, de duas em duas semanas. Mas que, para felicidade geral da Nação Adri-Ali, passará a ser pronunciada uma vez por semana. Graças a minha muito estimada Nadir, que me viu crescer e ficar forte e que, agora, virá com mais freqüência nos dar aquela forcinha.

Quanta felicidade...
Por isso, vamos procurar manter a casa limpa!

p.s.: pensando bem, acho que minha mãe dizia isso pra mim e pro meu irmão!

domingo, 13 de maio de 2007

Eu que tenho a melhor mãe do mundo...


...desejos a todas as outras melhores mães do mundo um dia cheio de amor! Representado neste gesto singelo de acolhimento, que é a razão de viver das mulheres-fêmeas ao longo de toda a vida.

domingo, 6 de maio de 2007

Não custa registrar


Ainda na linha economia mundial, olhem que beleza esses salários:

Steve Jobs, executivo da Apple, oficialmente recebe apenas US$ 1 de salário por ano, foi em 2006 o patrão mais bem remunerado dos Estados Unidos, com US$ 646 milhões sob a forma de ações ou bônus.

Ele ganhou duas vezes mais do que o segundo colocado, Ray Irani, executivo da Occidental Petroleum (US$ 321 milhões), e do que o número 3, Barry Diller, diretor da InterActive Corp (US$ 295 milhões),

O patrão da seguradora Fidelity National, William Foley, ficou em quarto, com US$ 179 milhões, seguido pelos dirigentes de dois grupos high tech: Terry Semel (Yahoo!), com US$ 174 milhões, e Michael Dell (Dell), com US$ 153 milhões.

Mas não esqueçam:
eles dariam tudo para estar com os amigos!!!

Salário ou Amizade?


Teve um tempo que, na TV brasileira, um comunicador ocupava parte das tardes de domingo de milhões de brasileiros perguntando: é namoro ou amizade? A cena era composta por um auditório em sua maioria feminino e, no palco, duas criaturas que buscam encontrar o amor. Como não davam sorte em achar a alma gêmea na noite, em festas, no trabalho, na escola ou na rua, abriam mão da intimidade e acabavam expondo seus sentimentos mais juvenis por muitos lares brasileiros. Ao final de hora e meia de programa, uns se acertavam e outros, como convinha para o regozijo da arena, levavam um belo pé-na-bunda .

Pois bem, acordo um pouco mais tarde do que o usual neste domingo (foi assim ontem, também, o que posso considerar um indicador claro e incontestável do meu cansaço), lavo o rosto, escovo os dentes, xixi, água, e me vou para a frente do computador, navegar. A outra metade da casa dorme.

E ali bem na capa do Terra deparo com mais uma daquelas pesquisas universitárias britânicas bombásticas. Afirma Nick Powdthavee que estar com os amigos é mais valioso do que ter um salarião. Mais ou menos numa proporção um por R$ 30 mil. Ou seja, o especialista em Economia Comparada da Universidade de Londres prova estatisticamente o que aqueles encontros de final de tarde regados a risos e champagnes há tempos vinham nos causando: felicidade está em ter amigos.

Remeto-me ao ano 2006, logo ali na esquina, quando troquei Porto Alegre por Brasília. Foi tudo bem nos primeiros meses. Mas foi ficando tudo ruim de agosto em diante. O trabalho um sucesso, mas o coração apertado, sentindo falta de todos. Apesar de estar muito bem profissionalmente, preferi voltar. De mala e cuia, sem emprego, mas querendo estar simplesmente com eles, os amigos.

Não acho que atingi o nirvana. Estou, cinco meses depois do retorno, trabalhando e muito de novo. Mas pequenos acontecimentos como o que ocorreu no meio da tarde de sexta, quando entre uma reunião e outra sentei por alguns minutos para celebrar a vida com a Lilia, que havia ido me ver, nos enchem de felicidade. Ou as quase duas horas que passei conversando com outra Adriana, amiga do meu primo e que é professora no Instituto Santa Luzia. Aprendi nesse encontro inusitado como a arte muda a vida de quem não vê. Felicidade. Mais uma vez.

Então, sem deixar de dar valor ao dinheiro (sem ele os encontros não seriam regados a champagne, afinal!), folgo em saber que sou feliz porque tenho amigos. Assim como boa parte dos 8 mil londrinos entrevistados por Nick e que ganham em média 10 mil libras esterlinas.

Concluindo: "As atividades sociais tendem a requerer nossa atenção enquanto elas estão sendo vivenciadas e, portanto, o prazer decorrente delas dura mais tempo na memória".

terça-feira, 1 de maio de 2007

Dia do Trabalhador

Baita entrevista


Que eu sou fã do Carpinejar não resta dúvida. Que sempre gostei do Correio Braziliense, também inquestionável. Agora, bom mesmo é ver o poeta no jornal, brincando de Autorama e dizendo boas verdades. Como essa:


"Sou defensor da rotina, eu quero a rotina. A rotina é aquilo que tu gosta tanto que tu vai repetir. Não é aquilo que tu detesta. Acho que o casamento se quebra pela falta de rotina, porque todos precisamos de uma rotina. Não quero viver em hotel como o Quintana, quero arrumar minha cama ou saber que meu quarto está bagunçado e fui eu quem bagunçou."


Entrevista de Carpinejar ao Correio Braziliense.